quinta-feira, 30 de abril de 2020

Mentes perigosas

O interesse pelo livro "Mentes perigosas - o psicopata mora ao lado" surgiu depois que ei assisti à entrevista da autora Ana Beatriz Barbosa Silva no programa The Noite, do Danilo Gentili. 
Eu sempre fui curiosa em analisar o comportamento humano, então a leitura foi prazerosa. 
Eu li o livro em agosto de 2019 e seguem algumas anotações feitas por mim durante a leitura.

"ESTAR consciente é fazer uso da razão ou da capacidade de raciocinar e de processar os fatos que vivenciamos".
"SER consciente não é um estado momentâneo em nossa existência. Ser consciente refere-se à nossa maneira de existir no mundo. Está relacionado à forma como conduzimos nossas vidas e, especialmente, às ligações emocionais que estabelecemos com as pessoas e as coisas no nosso dia a dia. Ser dotado de consciência é ser capaz de amar!"

Parafraseando:
Eu tenho consciência que a minha  profissão será/é um canal por onde emoções muito boas transitam por toda a vida!

"O mundo é um lugar perigoso para se viver, não exatamente por causa das pessoas que são más, mas por causa das pessoas que não fazem nada quanto a isso". (Einsten)

"Antes de julgar alguém, calce suas sandálias e ande uma milha". (provérbio americano)

Por fim, fiz um teste na internet no proprofs.com - Você é psicopata?
O resultado foi...
...
Nada encontrado, é confiável.
Pelo que pesquisei eu sou: População Geral.

Agora, sejamos sinceros: caso o resultado fosse outro, eu não o divulgaria (hehehe)

Mais do que nunca eu faço parte do povão!!!!!!!!

#miesperanca
#mentesperigosas




terça-feira, 28 de abril de 2020

Em busca de sentido

No final de 2016, tive que virar a página de algumas situações da vida e prosseguir no cenário que me era apresentado. Nesse tempo, meu irmão de coração Wesley apresentou-me o livro "Em busca de sentido" de Victor Frankl. Eu li o livro em poucos dias e fiz algumas anotações...
Não é um livro superficial. Há conselhos práticos para aqueles que estão buscando sentido no sofrimento/na vida.
O livro traz um relato singular de como Victor sobreviveu aos campos de concentração que ele passou.
Tudo que li no livro me fez repensar sobre a forma como eu encaro a vida, mas não é uma reflexão que será passageira. Acredito que sempre lembrarei dessa leitura, ela tem sustância. É uma leitura que me levou à profundidade da alma e da existência humana.
Fui apresentada à Logoterapia. Dei uma pesquisada sobre o assunto e deixei de escanteio por um tempo. Com o uso mais frequente do Instagram eu comecei a seguir @logoterapiabr e a partir das postagens fui conectando o que faço com os conceitos da Logoterapia.

Nesse período de quarentena, com o intuito de não pifar mentalmente, eu comecei a estudar pra valer a Logoterapia. Algo bom dessa quarentena é a gente sondar nossa mente, nosso coração e nessa sondagem perceber que há ajustes a serem feitos e que bom que temos ferramentas a nosso dispor para fazer os ajustes. Esse é o movimento da vida! A quarentena nos deixa em casa, mas não pode nos parar... a gente continua produzindo e que sejam boas produções!
Então, graças à quarentena, há mais material disponível gratuitamente. Que bom!

Voltando às anotações que fiz em 2016:
Frases/citações do livro "Em busca de sentido"

"Quem não perde a cabeça com certas coisas é porque não tem cabeça para perder" (Gottold Ephraim Lessing)

"Temo somente uma coisa: não ser digno do meu tormento" (Dostoievsky - desafio qlqr pessoa a soletrar esse nome sem errar hehe)

"A emoção que é sofrimento deixa de ser sofrimento no momento em que dela formamos uma ideia clara e nítida" (Espinoza)

"Quem tem por que viver aguenta quase todo como" (Nietzsche - outro desafio do soletrando hehe)

Nem todo conflito é necessariamente neurótico; certa dose de conflito é normal e sadia.

Precisamos aprender e também ensinar às pessoas em desespero que a rigor nunca e jamais importa o que nós ainda temos a esperar da vida, mas sim, exclusivamente o que a vida espera de nós.

Porque o mundo está numa situação ruim. Porém, tudo vai piorar ainda mais se cada um de nós não fizer o melhor que puder.

#miesperanca
#logoterapia
#embuscadesentido

domingo, 26 de abril de 2020

Enquanto a chuva cai

Era um sábado. O ano era 2013. Dia festivo. Dia de casamento de um casal querido. Meu marido e eu estávamos arrumados, prontos para celebrar esse momento tão lindo na vida de um casal apaixonado.  O casamento era numa chácara. Estávamos lá. Logo após a cerimônia religiosa o céu escureceu. De repente a chuva torrencial começou a cair. Meu marido e eu decidimos se abrigar no carro até tudo passar e depois voltaríamos para a festa. Era a nossa intenção. A chuva não passava. Eu comecei a reclamar. Eu estava faminta. Não tinha como voltar à festa sem antes deixar metade da perna na lama que tinha se formado ao redor do carro. Não tinha como ir embora, pois havia carros impedindo nossa saída. Eu comecei a reclamar mais ainda. Então, eu pensei que teria que fazer alguma coisa para desviar meu foco da fome. Comecei a cantar, e incrivelmente lembrei-me de uma música que minha mãe cantava quando eu era criança. Funcionou. Eu dei foi muita risada. Eu quis gravar para me distrair e pra deixar registrado que nem tudo sai como planejado. E, também para não me esquecer de que antes de entrar num carro para se livrar de uma chuva, é preciso certificar-se de que a barriga está cheia:)
Foi difícil encontrar um título para o meu texto, mas aproveito para comparar a chuva à quarentena. Enquanto estamos enfurnados em casa, precisamos treinar a mente e o coração a se desviarem daquilo que nos faz perder o bom senso, o bom humor e a esperança. Haverá deslizes, não se engane, somos humanos. Contudo, esforce-se a viver melhor enquanto a "chuva" cai. 

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Tempo de ficar em casa

Atualmente, o título de minha postagem é assunto recorrente de conversas.
Conversas que ocorrem pela internet com amigos e também com desconhecidos.
Conversas que ouvimos pelos podcasts, pelo youtube, pela TV, pelo whatsApp.
Conversas que temos com a pessoa que compartilha o mesmo teto.
Conversas que mantemos com o nosso "eu".
Esse tempo de ficar em casa tem sido um tempo de muitas emoções. Emoções que provocam reflexões profundas sobre "quem sou eu" quando eu preciso ficar enclausurada sem perspectivas de melhoria?
Não escrevo isso para declarar meu pessimismo, escrevo para mostrar a realidade que enxergo no que me cerca. E, ao final do meu texto, você, caro leitor, perceberá que posso ser considerada "otimista".
Hoje em dia, eu vejo a humanidade desesperada com medo do presente e do futuro. A mesma humanidade expressa saudosismo de um passado recente, que não era tão bom há pouco tempo, mas que se tornou o "melhor mundo" quando comparado ao cenário futurista.
Eu vejo um povo que fala tanto de fé, mas que nega o próprio discurso, uma que vez que sua tão declarada "fé" é colocada à prova.
Um povo que se diz pertencer ao Regente do Universo, se vê à mercê do medo.
Pergunto-me, até quando entenderemos que simpatia não resgata miseráveis? Nosso estado de miséria só recebe o devido resgate quando confrontamos nosso interior e arrancamos a máscara que encobre a hipocrisia das palavras.
Acima, tratei do que vejo e que pode ser considerado como algo visto pela ótica de uma pessimista/realista.
Agora, veja minha ótica otimista, afinal o nome do meu blog é MIESPERANÇA, porque esperança é minha palavra favorita da língua portuguesa e por outros motivos que você só descobrirá se ler as outras postagens (desde já, desejo uma ótima leitura a você!).
Nesses dias de confinamento mundial, vejo pessoas que estão olhando para si mesmas, não como objeto de seu egocentrismo, mas como um gatilho para se conhecer e repaginar o sentido da existência humana. Além disso, muitos têm desfrutado de mais tempo com a família e provavelmente muitos têm concluído que precisam de mais tempo de qualidade com os seus. (como sonhadora que sou, espero que seja tempo de comunhão, reconciliação).
Vejo pessoas que se desdobram em busca de auxílio espiritual, não por medo do futuro ou do presente em relação ao corona vírus, mas pelo simples reconhecimento que "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro presente na hora da tribulação". Afinal, independentemente de uma pandemia, todos nós temos nossas mazelas, e todos nós atravessamos em algum momento por tribulações. Em todo tempo a gente não pode se esquecer de que Deus é soberano.
Vejo pessoas, que outrora discursavam lindamente, terem a oportunidade de vivenciar suas falas e trazer autoridade e ousadia às suas pregações.
Vejo pessoas exercendo o bom-humor mesmo diante de incertezas.
Antes de finalizar esse texto, deixo uma pergunta: Qual é a certeza que temos?
Quero levá-lo a refletir que algumas coisas não mudaram...
Nunca tivemos e nunca teremos a certeza de quantos dias viveremos no planeta Terra.
Para mim, em relação à saúde e à economia não haverá melhoria.
Ainda assim, considero-me esperançosa porque a morte não deteve a VIDA!
Minha perspectiva está alinhada à data de hoje (10/04/2020 - sexta-feira santa).
É tempo de pensarmos em VIDA! de nos mantermos vivos... é tempo de ficar em casa.