domingo, 28 de junho de 2020

O diário de Anne Frank

O diário de Anne Frank é arrebatador. É uma leitura que me transporta ao caos da guerra e ao mesmo tempo me faz indagações que exigem respostas complexas. 
Quem diria que o diário de uma adolescente causaria tanta reflexão?
Infelizmente, muitos descartam a contribuição dos adolescentes e com isso perdem a originalidade de uma visão pueril, profunda e instigadora sobre a vida. 
O adolescente é um ser humano que está em sua fase mais encantadora e terrível. Imagino, como deve ter sido para a Anne viver escondida e relutar consigo mesma em busca de expectativas diante das mazelas da existência humana.
Apesar de ser um diário de uma menina, o livro desperta em mim outros olhares, como o do pai, o da mãe e de todos os demais que estavam escondidos no "anexo secreto". Isso acontece porque o diário é realista em descrever todas as situações e as pessoas envolvidas.
Atualmente, estou relendo o livro e como adulta pergunto-me "como é para um pai comemorar o aniversário de sua filha, enquanto todos perseguem sua família?"
Há graça no livro da Anne, pois é possível ver esse próprio pai sendo capaz de presentear sua filha com um poema escrito por ele. 
Esse mesmo pai foi um sobrevivente da guerra. Ele encontrou "Kitty" - o diário de sua filha - e decidiu torná-lo público.
Quanta lição para todos nós, principalmente durante esse tempo em que estamos distantes fisicamente por causa do vírus Corona.
Há graça em todo tempo, basta a gente querer vivê-la. 
Minha frase preferida do livro continua sendo "O papel é mais paciente do que as pessoas".

#odiariodeannefrank

segunda-feira, 22 de junho de 2020

As cinco linguagens do amor dos solteiros

Eu sempre gostei de ler, mas tenho uma história curiosa sobre o durante de minha leitura do livro "As cinco linguagens do amor dos solteiros".
Antes de contar a história curiosa eu preciso escrever sobre as cinco linguagens do amor, que é o propósito deste post. 
O autor, Gary Chapman, foi muito abençoado em descrever as cinco linguagens do amor e ao mesmo tempo ele foi e continua sendo um abençoador. 
Do livro "AS CINCO LINGUAGENS DO AMOR" originam-se outros livros para públicos específicos, a saber:
- As cinco linguagens do amor das crianças;
- As cinco linguagens do amor dos adolescentes;
- As cinco linguagens do amor dos solteiros;
A mensagem principal dos livros é a mesma, mas há mudanças nas situações relatadas para se adequar à realidade do leitor.
O assunto das Cinco Linguagens de Amor é riquíssimo e dá para escrever vários posts, mas tratarei do básico.
As cinco linguagens do amor consistem em:
- Palavras de afirmação.
- Tempo de qualidade.
- Presentes.
- Toque físico.
- Atos de serviço.
No livro há testes para o leitor se autoavaliar. Meu resultado, ou seja, minha linguagem de amor foi "presente". Não se trata do preço do presente, mas sim do valor e significado do presente. Então, um grão de areia pode ter o mesmo valor que um carro presenteado. 
Ler o livro me faz entender que todos nós temos as cinco linguagens, no entanto uma delas se destaca. Por esse motivo é importante conhecer a sua linguagem de amor e a linguagem de amor das pessoas que convivem com você, dessa forma vocês terão êxitos na comunicação/relacionamento.

Agora, vou relatar minha história. 
Era 2004, eu estava na faculdade. Era sexta-feira à noite e chovia uma garoa fina em São Paulo.
De repente ouvimos um barulho. Um carro que passava pela Av. Interlagos bateu na traseira de outro carro. Todos os olhares curiosos foram até a janela da sala de aula e direcionados para o local do ocorrido. Depois da constatação, voltamos aos nossos lugares e à aula.
Depois de um tempo a aula acabou e nos despedimos com alegria e euforia porque o dia seguinte era sábado.
Minha carona de ir para casa, estudava no mesmo prédio e me avisou que o carro batido era do cantor Rinaldo (da dupla Rinaldo e Liriel - eles cantavam música lírica no programa Raul Gil).
Eu falei "sério?! e o que ele está fazendo por aqui?". Minha amiga me avisou que ele, quando pequeno frequentava a mesma igreja que a mãe dela, então provavelmente era comum ele passar pela Av. Interlagos.
Todavia, minha amiga me desafiou a pedir um autógrafo para ele. A princípio eu pensei que seria o maior mico pedir autógrafo no momento em que o cara está esperando o guincho... mas, só não cumpro desafio que comprometa minha vida eterna. De resto, eu topo os desafios (pelo menos em 2004 eu era assim).
Eu não pensei no Rinaldo, eu apenas pensei em mim. Confesso, que hoje sei o quanto fui inconveniente. O rapaz estava debaixo da chuva, com o carro batido e me vê toda empolgada com um livro na mão pedindo um autógrafo. Eu tinha deixado o material na mão da minha amiga e estava apenas com o livro que estava lendo na época "As cinco linguagens do amor para solteiros". Pedi para ele autografar meu livro, ele foi tão simpático. Eu também já cheguei me desculpando e saí me desculpando. Saí com o autógrafo no livro 😆
Hoje, eu me sinto envergonhada do que fiz, mas foi tão impulsivo que acho que faria do mesmo jeito se tivesse aquela idade, oportunidade e se fosse desafiada.
O melhor de tudo é que naquele tempo eu não tinha celular e muito menos uma câmera na mão... porque eu poderia ter pedido uma foto no lugar do autógrafo 😉
OBSERVAÇÃO: Eu sempre achei que livro bom é livro lido, então eu emprestei para alguém e nunca mais vi meu livro... nem meu autógrafo😕

#ascincolinguagensdoamor
#ascincolinguagensdoamordossolteiros

sábado, 20 de junho de 2020

Alma sobrevivente

Li o livro "Alma sobrevivente" em 2005. Comecei a ler porque queria conhecer as obras do autor Philip Yancey, ouvia elogios sobre o autor. Os elogios que ouvia se referenciavam ao despertar de olhar e não à concordância absoluta das ideias.
Quando tive a oportunidade de ler o título e subtítulo dessa obra, eu fiquei estupefata. Queria descobrir o porquê de eu me ver nesse título.

Ao longo do livro o autor discorre a cada capítulo sobre a vida de 13 pessoas. São elas:
- Martin Luther King Jr
- G. K. Chesterton
- Dr. Paul Brand
- Dr. Robert Coles
- Leon Tolstoi e Fyodor Dostoievski
- Mahatma Gandhi
- Dr. C. Everett Koop
- John Donne
- Annie Dillard
- Frederick Buechner
- Shusaku Endo
- Henri Nouwen
Essas pessoas marcaram a história com seus traços de fé que consistem do âmago e não de instituições.
O livro me provocou e diante da provocação eu fui resgatada de uma inércia espiritual.

Alguns pontos inesquecíveis que me motivaram a buscar novas leituras: 

- Conheci a humanidade/carnalidade/fé de Martin Luther King;

- Apaixonei-me pelas ações do Dr. Paul Brand e por causa disso eu li "A dádiva da dor";

- Mahatma Gandhi esta frase: "Apedrejar profetas e, mais tarde, levantar igrejas em sua memória tem sido a prática do mundo durante eras. Hoje, adoramos Cristo, mas o Cristo encarnado nós o crucificamos";

- G. K. Chesterton "Estamos todos no mesmo barco e devemos uns aos outros uma enorme cumplicidade";

- Henri Nouwen tem um livro que o título fala muito ao meu coração "Transforma meu pranto em dança".

O Yancey recomenda no epílogo que o leitor faça uma lista das pessoas que mudaram sua vida para melhor e procure descobrir por quê.

Li e recomendo: Alma sobrevivente #almasobrevivente


sábado, 13 de junho de 2020

13 de junho

Amo o dia 13 de junho, dia que o Senhor me apresentou ao mundo.
Ao longo dos anos fazer aniversário se tornou mais significativo.