terça-feira, 25 de novembro de 2008



Quero voltar ao início de tudo... Encontrar-me contigo, Senhor!

Quero rever meus conceitos e valores... Eu quero reconstruir!

Vou regressar ao caminho, vou ver as primeiras obras, Senhor!

Eu me arrependo, Senhor! Me arrependo, Senhor! Me arrependo, Senhor!

Eu quero voltar ao primeiro amor, ao primeiro amor!

Eu quero voltar a Deus!

domingo, 16 de novembro de 2008

Sei que estou no caminho certo, mas é tão difícil...


"De tanto ver triunfar as nulidades;
De tanto ver triunfar as desonras;
De tanto ver crescer a injustiça;
De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus;
O homem chega a desanimar das virtudes;
A rir-se da honra,
A ter vergonha de ser honesto."

Vale a pena pesquisar sobre o autor desse texto - Rui Barbosa.


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Simples e completo

Meu coração está aos pulos! Quantas vezes minha esperança será posta à prova?Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais. Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:" - Não roubarás!"" - Devolva o lápis do coleguinha!"" - Esse apontador não é seu, minha filha!"Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem! Dirão: “ - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba. ” E eu vou dizer: ”- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau. ” Dirão: " - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal ”. E eu direi:  “ - Não admito! Minha esperança é imortal!” E eu repito, ouviram? IMORTAL!!! Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.
Esse texto eu ouvi da cantora Ana Carolina, entretanto ele foi escrito pela jornalista e atriz Elisa Lucinda. Ela escreve sobre o cotidiano... td que eu gosto de ler... sobre a realidade social, nada de camuflagens. Para reforçar a idéia da autora segue um trecho de uma declaração dela:
"A grandeza de um céu estrelado está presente no cotidiano das pessoas; minha poesia fala do cotidiano, sim, pois para mim os sentimentos mais profundos, alegres ou tristes, podem ser traduzidos de forma cotidiana e simples".

Liberdade...


O que é ser livre?