quarta-feira, 25 de julho de 2018

Leituras de julho/18

Eu gosto de ler. Por estar de férias, direcionei minha vontade por entretenimento para novas viagens literárias.
Comecei o mês lendo:
- A morte de um mago.
Tinha esse livro há décadas e sempre prometia que um dia eu o leria. Li e detestei. O enredo é repleto de personagens desconectos. Não há uma amarração plausível para os acontecimentos. Eu li por inteiro porque eu queria comprovar se era bom ou não. E, só podemos falar de algo quando o contemplamos por completo. Conclusão: o livro é chato.
Depois eu li:
- Debaixo do sol.
É um livro de crônicas. Tenho uma forte inclinação para essas leituras mais curtas e reflexivas. Eu comprei o livro direto da mão do escritor (ganhei dedicatória!!!). Comprei o livro porque o autor disse que o livro era provocativo. De fato, ele está certo. O livro aborda diversos temas que traz luz aos assuntos mais angustiantes do ser humano. Em vários momentos eu parei, pensei sobre o que li. Através do livro eu pude reavaliar minhas ideias e conceitos sobre a vida, sobre estar vivo, sobre(viver).
Em seguida, eu li:
- Eu, detetive, o caso do sumiço.
Eu comprei esse livro por necessidade. Vou trabalhar essa leitura com meus alunos (mesmo de férias a gente não deixa de pensar no trabalho). Eu comecei a ler, num domingo, às 8h e terminei às 11h. O livro é um jogo. Eu fiz minhas anotações para desvendar o mistério proposto no início do livro e achei a leitura divertida e proveitosa. O livro vem com um tabuleiro. O melhor de tudo, foi a leitura sobre as autoras, mãe e filha. Eu reconheci em suas escritas a paixão pela arte e o compromisso com o autodesenvolvimento que transborda aos leitores.
Após, eu li:
- Buracos.
Comecei a leitura porque trabalharei esse livro com outra turma de alunos. Que leitura fantástica! É um suspense! Dá uma vontade de saber logo o que vai acontecer... a escrita é bem articulada. Apesar dos flashesbacks inseridos no decorrer da trama, é possível alinhar os acontecimentos e fazer as ligações coerentes da história. Não é à toa que o livro ganhou importantes prêmios. O livro me faz falar sobre ele, retrata de forma realista a humanidade. A leitura fez-me apreciar algumas virtudes humanas e ao mesmo tempo me fez ficar envergonhada da crueldade velada inerente a nós. O livro me amarrou!
Por fim, escrevo para agradecer a Deus o privilégio de ter aprendido ler e escrever. Amo muito tudo isso!
#miesperanca
#amortedeummago
#debaixodosol
#eudetetiveeocasodosumico
#buracos
#lerparacrescer

terça-feira, 24 de julho de 2018

A gente muda

Houve um tempo que eu apreciava lanches. Sempre que eu tinha oportunidade para comer fora de casa, eu optava por um MC Donald. Depois veio a preferência pelo Burguer King. Os anos se passaram e eu mudei. Atualmente, eu não sou fã de lanche. Eu prefiro comer arroz, feijão (comida de verdade).
Houve um tempo eu tinha medo de dirigir. Eu ficava aflita só de pensar em enfrentar o trânsito. Preferia andar de ônibus, trem, metrô e até mesmo a pé. Hoje isso mudou. Amo saber que venci o medo e dirijo para onde for preciso.
Houve um tempo que só tomava café na parte da manhã e misturava com leite. Atualmente, sou apaixonada por café (sem leite) e tomo qualquer hora.
Houve um tempo que eu curtia ir ao shopping só para ver vitrine. Hoje em dia, eu só vou ao shopping quando preciso de algo. Esse algo pode ser um café saboroso comigo mesma. Não ando mais pelo shopping, eu fico de boa, sentada apreciando um livro e um café.
Houve um tempo que eu usava o celular como despertador. Até o dia em que eu comprei um relógio de cabeceira e decidi não usar o celular no quarto. Antes, eu não pensava na qualidade do meu sono.
Houve um tempo que eu assistia aos filmes acordada. Ultimamente, eu começo a assistir empolgada, mas minutos depois eu durmo.
Houve um tempo que a idade não pesava tanto em minhas decisões. Hoje, pondero muito mais minhas escolhas.
Há muito tempo eu gosto de escrever e isso não muda. Ainda bem!

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Boa sorte!

O que é sorte? Para mim é algo favorável, positivo, bom.
Um dia eu ouvi um religioso falar que o cristão não tem sorte e nem azar, o cristão é abençoado ou amaldiçoado. Eu já pensei sobre o assunto, mas ainda não conclui se concordo ou discordo.
Eu acho que sorte é algo que vai além do que construímos, pois é algo que não depende apenas das minhas ações, é uma pitada de algo inexplicável. Para alguns essa pitada poderia ser tratada como bênção, mas para mim, bênção é muito maior, é amplo, é um todo e não apenas uma pitada.
Considero-me abençoada. Às vezes, sou sortuda ou estou sortuda. 
A primeira experiência que lembro de sorte foi em 1994, quando a escola sorteou uma bandeira (de plástico) do Brasil. Era a época da copa do mundo e eu fui à escola e eles sortearam e eu ganhei. Para mim foi sorte! Voltei para casa toda feliz e me sentido sortuda.
Também já me senti azarada. Na lista dos micos, esse faz parte dos TOP 10!!! Eu, estudava à noite, no 3º ano do Ensino Médio. No intervalo eu comi junto com mais duas amigas um pacote de bolacha BONNO sabor doce de leite. Após o intervalo me deu uma dor de barriga ferrenha, só que a direção da escola não permitiu que eu fosse embora porque uma das minhas amigas tinha ido embora por conta de dor de barriga também (NUNCA MAIS comi Bonno doce de leite, só os outros sabores hehehe). A direção da escola pensou que estávamos blefando e armando para sair mais cedo. Para o meu desespero tive que recorrer ao banheiro da escola e como é comum não ter papel higiênico no banheiro (sempre estudei em escola pública) eu voltei à sala da direção e pedi o papel higiênico. Eles me entregaram o papel dentro de uma garrafa pet cortada (isso era comum, era uma forma sustentável de ter um "suporte" para o papel). Coloquei o "suporte" embaixo da minha blusa e fui ao banheiro. No pátio havia uma sala de aula vaga, ou sei lá o quê, só lembro que havia alunos no pátio. Depois de usar o banheiro (estilo "As branquelas" hahaha) saí com o "suporte de papel" embaixo da blusa e com uma elegância que reverberava meu alívio interior. Todavia, em questão de segundos, quando eu estava no meio do pátio, o bendito "suporte" caiu da minha blusa e eu na ânsia de pegá-lo com rapidez, fiz o papel se soltar e o papel saiu rolando pelo meio do pátio, como todo bom rolo faz... ele escorre pelas mãos e dispara como se estivesse livre do cativeiro!!! Eu me senti muito azarada nesse dia.
Entre sorte e azar, eu lembro com alegria do momento em que fui sorteada e dou gargalhadas ao relembrar um azar. Eu sou abençoada, e são essas pitadas de sorte e azar que fazem minha vida ter movimento. 
Qual foi meu maior lance de sorte até hoje? Para mim, o maior lance de sorte é rir de tudo, com a esperança que tudo aqui passa e o Eterno me espera de braços abertos.

domingo, 3 de junho de 2018

La casa de papel

Assisti. Num feriado prolongado, me rendi à série espanhola, tão famosa e viciante. Confesso!
Eu li várias resenhas de alunos que me convenceram a assistir. Eu tinha me programado para assistir nas férias, pois já havia sido informada que eu seria tentada a emendar os episódios... Então, comecei sabendo que precisava de tempo para me dedicar à série (e eu tinha! feriadão prolongado em casa).
Curti a série porque achei divertida, alguns personagens caricatos...uma mistura de estratégias sérias e inteligentes com puro golpes de sorte.
Como observadora, me deparei com a humanidade à flor da pele... como somos regidos por nossas emoções... como cada indivíduo é único e isso não altera nossa necessidade de vivermos em sociedade, como indivíduos aceitos, que compartilham a vida.
Para mim, a série destacou a questão dos relacionamentos, que eles são frutos de nossas escolhas, e através da nossa relação com os outros, vamos direcionando nossos passos. Há tropeços, há quedas, há recomeços, há perdas, há conquistas... Resumindo... vivemos.
Claro, que em alguns momentos achei algumas cenas ridículas, a maioria compete ao "trabalho" da investigadora. Porém, sem deixar spoiler, apenas registrando minha opinião... preciso confessar algo.
...
Eu comecei a assistir a 2ª temporada e me cansei logo no 2º episódio... Pedi arrego... recorri à internet, li tudo que ia acontecer e para não perder tempo assisti ao último episódio só para me certificar de como realmente terminou.
Quer saber?
Ainda bem que pulei e não assisti a tudo!
No geral, vale a pena assistir... eu ri, eu pensei, eu vibrei, eu interagi, eu pulei episódios, fui para o último e não me arrependi:)
#lacasadepapel #miesperanca

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Peça Teatral (sem título)

Em 2009, eu participava do grupo de jovens da igreja que frequentava e era meu último ano como participante, pois no ano seguinte (2010) eu iria me casar (e casei!). Então, na época, fui convidada a escrever uma peça para a festa dos jovens. O tema da festa era a A volta de Jesus. É um tema bastante delicado (eu sei que Jesus vai voltar para buscar seu povo, mas eu já li Apocalipse 3 vezes, com direito a comentário bíblico e tudo... e até agora não compreendo quase nada). Eu só sei que Jesus vai voltar, pq um dia eu vou me encontrar com ele face a face, nisso eu acredito, eu sinto! Isso faz sentido para eu viver, e não apenas existir.
Voltando à peça... eu escrevi a peça e quero deixá-la registrada para uso livre (se vc achar que é útil, use-a). Só peço que mencione a fonte, ou seja, a autoria - que sou eu Miriam Camelo S. de Assis.
Para a peça ficar com cara de realidade, nós usamos as vinhetas do "Plantão da Globo" (aquela música que já faz a gente pensar em tragédia), da CBN (a rádio que toca notícia), o barulho de um despertador (bem antigo mesmo) e uma vinheta para o programa da peça (não lembro se pegamos do Programa do Jô ou de outro ou de inventamos mesmo... gente, o tempo passa e a memória fica fraca hahaha)
Só sei que a peça foi bem produzida e apresentada. Foi muito pertinente ao tema da festa.
A minha escrita não foi tão inovadora, pois peguei espaços/revelações/ideias já existentes e adaptei. Mas, o esforço da adaptação valeu a pena.
Segue a peça (ao ter a peça, caro leitor, você entenderá o motivo do título da postagem).
#criandopeça #peçateatral #Jesusvaivoltar