quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Minha cidade e a chuva

Chuva torrencial é o que cai no verão, é o que faz os olhos ficarem arregalados ao volante, é o que esmaga o coração de aflição por estar longe de casa, e mesmo estando em casa são os avassaladores pingos d'água que castigam a mente ao pensar em alguém que está para chegar. Adoro dormir ouvindo o barulho da chuva, mas tenho pavor quando começa a chover e estou fora de casa ou simplesmente falta alguém chegar.
Viver em São Paulo é conviver com a chuva de verão como se ela fosse inimiga e não aliada. Todo bom paulistano obrigatoriamente verifica a previsão do tempo antes de programar qualquer atividade, e olha o céu a fim de estudar as "posições" das nuvens para saber se vai chover, afinal é melhor não arriscar a sair quando se sabe que vai cair um pé d'água. Claro, que nem sempre temos escolhas.
Estou convencida de que a chuva é mais um assunto contraditório, entre tantos outros já existentes. A chuva que naturalmente representa VIDA, RENOVAÇÃO, ESPERANÇA e FORÇA, forçadamente pelo homem representa perigo, medo, perda e incerteza.

Um comentário:

Gisele disse...

É... ultimamente as chuvas andam me assustando e muito. "Amava" dormir com barulhinho de chuva, me relaxava. Mais hoje em dia, isso nao me relaxa mais. Hoje quando ouço chuva e forte, me preocupo e me ponho a orar, porque já penso em quem nao tem e ainda perde com as destruiçoes das chuvas. Isso me entristece muito. beijos Mi