Na manhã de um sábado, ao limpar a casa da minha calopsita Cristal eu decidi deixá-la livre, claro que debaixo do meu olhar que eu julgava ser atento. Pensei que ela poderia fugir? Sim, pensei. Mas, também pensei que eu estava ali e se por acaso ela voasse, eu a pegaria.
Enquanto eu lavava o quintal, ela voou. Foi um voo rápido, direto e atenuante ao céu. Deu pra ver de relance que a Cristal foi para o telhado e depois sumiu.
Na mesma hora chamei meu marido, que imediatamente começou a procurá-la. Pegou a escada para olhar no telhado... procurou na árvore em frente de casa... nem sinal da Cristal. Meu marido continuou procurando na rua e eu entrei em casa chorando porque me senti culpada. Ao mesmo tempo que chorava eu orei assim: "Senhor, eu sei que o Senhor tem poder de trazer a Cristal de volta pra casa e isso alegrará meu coração. Mas, se o Senhor não trouxer a Cristal, cuida da minha mente porque já estou sendo atacada por pensamentos que me entristecem e não posso ser dominada por esses pensamentos ruins. Ajude-me!". Depois de alguns minutos, meu marido volta pra casa com a Cristal na mão. Meu coração vibrou de alegria e alívio.
A minha oração foi respondida instantaneamente. Se por acaso a Cristal não voltasse, minha oração seria respondida também, mas o processo seria mais demorado.
A Cristal foi encontrada na rua por uma jovem senhora e seus filhos. Eles a levaram para casa. Por não saber o que uma calopsita come, a moça que a levou para casa decidiu comprar um milho. No caminho à feira, ela viu meu marido procurando "algo". Ela ficou intrigada e perguntou o que meu marido procurava. Ao responder, na mesma hora ela disse que a calopsita estava em sua casa com seus filhos.
Final feliz!
Tudo que acontece conosco está entrelaçado com a história de outros... é a união de novelos que dá nova forma à peça (vida). O voo da Cristal me presenteou com uma nova amizade!
A experiência da fuga da Cristal fortaleceu minha crença de que Deus está em orações respondidas instantaneamente e também em orações cheias de processos lentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário