terça-feira, 19 de julho de 2016

ILEGAL

"Ilegal" é o nome do documentário o qual assisti e chorei. O documentário retrata a luta de mães/pais que precisam do canabidiol (maconha) para amenizar o sofrimento de seus filhos/familiares.
Eu me comovi ao assistir porque eu me coloquei no lugar dessas mães. Eu me entristeci por ver o jogo de interesses políticos e egoístas que rola e burocratiza qualquer medida, mesmo que seja para alterar um parágrafo sobre a liberalização para uso medicinal.
No momento de confronto de ideologias me deparo com a constante necessidade de avaliar todo o contexto e colocar em prática o mandamento de Jesus, que é amar a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a gente se ama. Eu quero viver e eu vou fazer valer a vida do meu próximo também. Se eu agir com indiferença eu assumo minha falta de amor.
Durante o documentário fica nítido a sensação de impotência. Quando a sensação de impotência nos assola a vontade de viver se esvai, porque a luta pela vida confirma a impotência, e a partir disso não temos apenas a "sensação" de impotência, mas a certeza do quanto somos impotentes.
Em um depoimento uma mãe fala "tudo que foi modificado um dia foi enfrentado". Me apego a esse depoimento para enfrentar a vida. Eu quero que o meu amanhã seja melhor, então eu tenho que enfrentar o meu hoje. Mesmo sabendo que o amanhã a Deus pertence, eu preciso entregar o meu hoje nas mãos dele para eu conseguir enfrentar os dissabores, as impotências... só assim a vida é vivida, porque ainda há um fio de esperança para um amanhã melhor.
O documentário é dedicado aos que lutam por seus direitos.
O documentário não é uma apologia ao uso deliberado da maconha.

Há um site mais explicativo sobre o assunto http://apepi.org/

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